19 de agosto de 2025 às 18:25
O programa brasileiro Mais Médicos virou alvo do governo de Donald Trump nesta semana. Na quarta passada, o Departamento de Estado anunciou punições contra autoridades brasileiras que trabalharam na iniciativa.
Além do Brasil, países africanos e da Oceania também serão atingidos. Segundo um comunicado, foram retirados os vistos americanos de Mozart Júlio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde, do Ministério da Saúde, e de Alberto Kleiman.
A ofensiva do governo Trump é, na verdade, contra a contratação de médicos cubanos, por meio de acordos com o governo de Cuba. Neste acerto, o governo brasileiro paga diretamente às autoridades cubanas o salário dos médicos, que recebem apenas uma parte.
Esses profissionais precisam voltar a Cuba ou seguir para outro país quando o governo de lá determina.
O governo cubano argumenta que a formação dos médicos em Cuba é paga pelo Estado, sem que o aluno precise gastar nada, e que o serviço no exterior é uma forma de compensar o Estado, e a sociedade, pela educação recebida, além de ser uma oportunidade de maior especialização.