19 de agosto de 2025 às 18:29
Em meio à desaceleração da economia e a um mercado de trabalho desaquecido, jovens desempregados na China têm recorrido a uma solução incomum: pagar para frequentar escritórios onde apenas simulam ter um emprego.
A tendência, descrita em reportagem da BBC, vem se espalhando por grandes cidades como Shenzhen, Xangai, Nanjing, Wuhan, Chengdu e Kunming.
A taxa oficial de desemprego entre jovens no país permanece acima de 14%, e, para muitos, ficar em casa não é uma opção. Em cidades como Dongguan, a cerca de 114 km de Hong Kong, há quem pague cerca de 30 yuans por dia (equivalente a R$ 22,80) para frequentar escritórios falsos.
Nessas estruturas, os participantes dividem o espaço com outros usuários, utilizam computadores para procurar emprego, tentar lançar um negócio próprio ou realizar trabalhos temporários.
Segundo administradores desse tipo de serviço, cerca de 40% dos frequentadores são recém-formados que precisam apresentar provas de estágio para receber o diploma.