21 de junho de 2025 às 22:56
Com avanços rápidos no enriquecimento de urânio e indícios de testes, o Irã é considerado um estado limiar nuclear. Isso significa que tem material e infraestrutura suficientes para fabricar bombas atômicas, mas não há confirmação de que tenha começado a montagem.
A capacidade técnica iraniana inclui estoques de urânio enriquecido a 60%, próxima dos 90% exigidos para uso militar, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês).
Segundo especialistas, a transformação desse material em grau bélico levaria de uma a duas semanas caso Teerã tomasse a decisão política necessária para avançar. Mas o processo de weaponização — projetar, testar e integrar a ogiva a mísseis — continua sendo um gargalo técnico.
A estimativa americana é de que o Irã levaria entre meses e dois anos para fabricar um dispositivo nuclear plenamente funcional. Já Israel acredita que o Irã pode estar apenas a semanas de concluir esse estágio.
A IAEA confirma a gravidade da situação. Relatórios recentes revelam que o Irã conduziu testes de implosão nuclear não declarados, cruciais para a construção de armas atômicas, aumentando as preocupações sobre possível violação dos acordos internacionais.