6 de agosto de 2025 às 19:22
O relatório da Guarda Costeira dos Estados Unidos revela uma série de falhas graves e negligência em diversas áreas que levaram à tragédia da implosão do submersível Titan da OceanGate, em 2023, durante uma expedição ao Titanic. Essas falhas envolveram tanto questões de segurança
A investigação apontou que a OceanGate não seguiu protocolos de engenharia essenciais para garantir a segurança do submersível. A empresa também foi acusada de intimidar funcionários e manipular dados, como inflar o número de mergulhos operacionais.
O CEO da OceanGate, Stockton Rush, era centralizador e impunha uma liderança autocrática que desencorajava qualquer oposição. O relatório revela que quando funcionários, como o diretor de operações, tentaram levantar preocupações sobre a segurança, foram afastados.
A investigação também apontou que os engenheiros da OceanGate não tinham experiência suficiente em projetos de submersíveis de águas profundas, o que comprometeu o desenvolvimento seguro do Titan.
A tragédia resultou na morte do CEO Stockton Rush, do explorador britânico Hamish Harding, do francês Paul-Henri Nargeolet, e do magnata paquistanês-britânico Shahzada Dawood e seu filho Suleman.
A tragédia do Titan é uma lembrança trágica de como a falta de responsabilidade, transparência e respeito por processos rigorosos de segurança podem ter consequências fatais, especialmente em ambientes extremos como as profundezas do oceano.