21 de junho de 2025 às 20:43
O Irã está perto de se tornar um estado nuclear, com capacidade para produzir entre cinco e nove bombas atômicas em até duas semanas. No entanto, ainda não há confirmação de que o país tenha iniciado a montagem de armamentos.
O Irã possui urânio enriquecido a 60%, próximo ao necessário para armas nucleares, e, segundo especialistas, a conversão em grau bélico poderia ocorrer em uma a duas semanas. Contudo, o processo de weaponização continua sendo um desafio técnico.
A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) revelou testes de implosão nuclear não declarados no Irã, intensificando as preocupações sobre violação de acordos internacionais. Isso eleva o risco de uma escalada nuclear na região.
Israel tem atacado as instalações nucleares iranianas, enquanto o Irã responde com mísseis e drones contra cidades israelenses. Até agora, as ofensivas causaram centenas de mortes e feridos de ambos os lados.
O país também está ampliando suas instalações nucleares e atualizando sua infraestrutura para manter sua dissuasão regional. As capacidades nucleares de Israel são apoiadas por sua estratégia de ambiguidade.
As armas nucleares surgiram após a descoberta da fissão nuclear em 1938, e os EUA criaram o Projeto Manhattan para evitar que os nazistas desenvolvessem uma bomba atômica. Desde então, as potências nucleares têm ampliado suas capacidades.
As bombas de hidrogênio, como a Tsar Bomba da União Soviética, são significativamente mais poderosas que as de fissão. Outras armas, como a bomba de nêutrons, têm efeitos radiais com menos danos materiais.
Em 2025, EUA e Rússia controlam 88% do arsenal nuclear mundial, mantendo mísseis balísticos e submarinos nucleares. O desenvolvimento de novas tecnologias, como mísseis hipersônicos, reforça sua supremacia nuclear.
O Brasil, embora sem armas nucleares, domina o ciclo do combustível nuclear e poderia desenvolvê-las rapidamente. No entanto, o país segue firme em seu compromisso com a não proliferação nuclear e o desarmamento global.
O Brasil investe em defesa convencional, como submarinos nucleares e aeronaves de combate, e é defensor ativo de tratados internacionais que visam reduzir armas nucleares. O país apoia a criação de zonas livres de armas nucleares.
O controle de arsenais nucleares é um grande desafio para a segurança global. Tratados como o New START Treaty limitam arsenais nucleares, mas dependem da transparência das potências nucleares para garantir seu cumprimento.
Novas tecnologias de monitoramento remoto estão sendo exploradas para melhorar a transparência e as verificações. Parcerias internacionais buscam métodos mais eficazes de garantir o desarmamento nuclear gradual.
As armas nucleares táticas, com menor rendimento, complicam os esforços de desarmamento. Sua capacidade destrutiva e o risco de uso em conflitos limitados aumentam as dificuldades para reduzir os arsenais existentes.