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Em meio a greve do setor público, Milei recupera popularidade na Argentina

Letícia Furlan

30 de outubro de 2024 às 10:44

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Uma nova greve está prevista para começar nesta quarta-feira, 30, na Argentina. Desta vez, diversas categorias do setor de transporte e logística devem parar as atividades em sinal de descontentamento com iniciativas econômicas do governo de Javier Milei.

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Os protestos começaram na terça, com uma greve de 36 horas dos integrantes da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE). O movimento deve ganhar ainda mais força com a adesão do transporte ferroviário, do metrô, caminhões, transporte aéreo e marítimo.

O ajuste promovido pelo governo, o aumento das passagens após a retirada dos subsídios, a tentativa de privatizar a Aerolíneas Argentinas, o ataque aos aposentados e a rejeição ao aumento da pobreza são os motivos da convocação da greve, de acordo com comunicado da ATE.

Michal Cizek/AFP

O protesto em Buenos Aires começou no Obelisco, com uma marcha que seguiu até o Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado, comandado desde julho desde ano por Federico Sturzenegger, ex-presidente do Banco Central argentino durante o governo de Mauricio Macri.

Milei recupera popularidade na Argentina