16 de junho de 2025 às 13:13
O governo israelense faz um ataque contra instalações nucleares do Irã, desde 13 de junho, para impedir o país de construir uma bomba atômica, e que seguirá com a missão até cumprir esse objetivo.
O premiê israelense, Benjamim Netanyahu, disse que seu governo obteve informações de que o Irã estaria muito perto de obter uma arma nuclear.
Esta meta pode, na prática, ser obtida de duas maneiras: Israel conseguir destruir as instalações físicas e causar danos fortes à economia do Irã, de modo a impedir o avanço do programa nuclear, ou fazer o país a negociar um acordo para conter seu avanço na área.
As duas opções possuem caminhos difíceis à frente.
Israel enfrenta dificuldades para destruir instalações nucleares iranianas que ficam no subsolo, por não ter bombas com essa capacidade, além de haver uma dificuldade adicional de identificar exatamente onde fica cada parte das usinas.
A principal dessas instalações é Fordo, que fica embaixo de uma montanha. Sem armamento de peso, a opção é fazer bombardeios contínuos, por muitos dias, o que estende o prazo do conflito.
A outra saída para a crise seria o Irã fechar um novo compromisso para não desenvolver armas nucleares, como fez em 2015, e permitir visitas de verificadores estrangeiros para comprovar isso.
No entanto, os ataques estão levando o país na direção contrária. Autoridades iranianas desistiram de uma reunião sobre o tema. Nesta segunda, o porta-voz do governo iraniano disse que o país prepara uma lei para sair do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.