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Cogumelos letais são peça-chave em caso de assassinato na Austrália

Laura Pancini

29 de junho de 2025 às 16:12

Getty Images / Edição EXAME/

O almoço de domingo virou um dos julgamentos mais midiáticos da Austrália. Três morreram após comer beef Wellington feito por Erin Patterson, acusada de triplo homicídio.

O caso chocou por envolver cogumelos death cap, letais e difíceis de identificar. O crime ganhou destaque pelas reviravoltas e contradições no tribunal.

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Erin, mãe de dois filhos, nega intenção de matar os ex-sogros e amigos da família. Ian Wilkinson é o único sobrevivente após transplante de fígado.

A promotoria diz que ela mentiu sobre ter câncer para atrair os convidados. Também teria usado louça diferente para evitar se envenenar.

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A perícia achou traços do cogumelo em desidratador que ela jogou fora. Erin diz ter agido por pânico e que também passou mal após o almoço.

A defesa afirma que foi um acidente com cogumelos contaminados guardados em casa. Mas ela deu versões diferentes sobre a origem dos ingredientes.

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O julgamento virou fenômeno midiático e atrai multidões. Se condenada, Erin pode pegar prisão perpétua; se absolvida, será libertada após quase dois anos presa.

Tragédia à la carte: cogumelos letais são peça-chave em caso de assassinato na Austrália