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Campanha de Trump "mal pode esperar" por próximo debate contra Biden

Luciano Pádua, Rafael Balago

17 de julho de 2024 às 19:47

Patrick T.Fallon/Getty Images

Milwaukee - Chris LaCivita, co-diretor da campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, disse avaliar que o debate contra o presidente Joe Biden, em 27 de junho, mexeu mais com a campanha do que o atentado contra o candidato republicano.

E que está preparado para um novo debate.

ANDREW CABALLERO-REYNOLDS /AFP

"Mal posso esperar. Nós queremos até um terceiro [debate]", disse LaCivita durante um evento paralelo à Convenção Nacional Republicana, em Milwaukee, nesta terça, 16, no qual a EXAME participou.

Um segundo debate entre os dois está previsto para o dia 10 de setembro, na TV ABC.

Rebecca Droke/AFP

LaCivita afirmou que ainda é muito cedo para entender os efeitos eleitorais do tiro contra Trump, baleado em um comício no sábado, 13, e que a estratégia do partido não deve mudar.

Patrick T.Fallon/Getty Images

"Temos uma estratégia que conhecemos e que vai funcionar. Queremos ter uma discussão sobre inflação, sobre crime, como o país está em um buraco em nível internacional. Queremos manter o debate nessas questões, porque sabemos que taticamente isso está em nosso favor", afirmou.

O estrategista disse ainda não se preocupar muito com o risco de desistência de Biden.

Mandel Ngan/AFP

"Uma eventual mudança [de candidato] não seria uma grande mudança em termos de posicionamento. Políticas de Biden e Kamala Harris causaram inflação, a situação nas fronteiras. A imprensa está fazendo o seu melhor para dar à Kamala um botão de 'reset', mas não vamos permitir isso"

Joe Raedle/AFP

O estrategista também fez elogios à escolha de J. D. Vance como candidato à vice, como uma boa opção para mobilizar eleitores em estados-chave da disputa, como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin.

A idade de Vance, 39 anos, é também uma vantagem: em uma campanha longa e cansativa, ele terá condições de ir a mais eventos. "Ele é jovem e vai estar em todos os lugares. Vamos ter uma agenda muito, muito agressiva", planeja.

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