Mundo

125 aeronaves e 75 armas guiadas, com 14 bombas fura-bunker: como os EUA atacaram o Irã

Da Redação

22 de junho de 2025 às 16:17

Andrew Harnik / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images/AFP

Os ataques dos Estados Unidos que tiveram como alvo três instalações nucleares do Irã envolveram mais de 100 aeronaves, um submarino da Marinha no Golfo Pérsico e dezenas de munições guiadas de precisão, incluindo 14 bombas fura-bunkers de 13.600 kg

O governo usou as bombas fura-bunkers, artefatos exclusivos das Forças Armadas americanas e nunca antes utilizadas em combate, informou o Pentágono na manhã deste domingo, 22, em sua primeira declaração pública sobre a operação.

Andrew Harnik / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images /AFP

De acordo com o general da Força Aérea Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, dois grupos de bombardeiros furtivos B-2 Spirit decolaram da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, à meia-noite de sábado (horário local)

O principal grupo de ataque, composto por sete aeronaves desse modelo, voou 18 horas do território continental dos EUA até o Irã, com múltiplos sistemas de reabastecimento em voo, e mais tarde lançou as bombas fura-bunker.

Outro grupo de aviões voou para o oeste, em direção à estratégica Base Naval de Guam, no Pacífico. Sua trajetória foi amplamente divulgada e captada por dados de rastreamento de voos, mas eram iscas destinadas a manter a surpresa tática, disse Caine

Maxar Technologies/AFP

A operação foi apelidada de “Midnight Hammer” ("Martelo da Meia-Noite", em português) e mirou três instalações iranianas. Não há relatos de que as forças americanas tenham sido alvo de ataques.

De acordo com as autoridades, 75 armas guiadas com precisão, incluindo as 14 bombas fura-bunker, foram usadas e a operação envolveu cerca de 125 aeronaves, além de um submarino que disparou dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk

Segundo Caine, levará tempo para avaliar os danos da batalha, mas “todos os três locais sofreram danos e destruição extremamente graves”. Os voos para atingir os alvos foram os segundos mais longos da história operacional do B-2, de acordo com Hegseth.

Leia mais