11 de março de 2024 às 14:50
Aposentados, funcionários em home office e entusiastas da vida “pé na areia” estão descobrindo os atrativos de João Pessoa, capital da Paraíba. Com praias paradisíacas, facilidades de capital e ares de interior, João Pessoa tem transformado turistas em moradores.
A cidade se transformou em um canteiro de obras. Prato cheio para a construção civil, maior indústria do estado, que tem no Setai Grupo GP seu maior representante. A construtora e incorporadora é a segunda maior do Nordeste, atrás apenas da Moura Dubeux.
“É uma cidade que o brasileiro consegue comprar. Vemos uma alta especialmente de idosos, que escolhem a cidade para se aposentar. A gente brinca que João Pessoa é a Miami brasileira”, afirma o empresário André Penazzi, fundador do Setai Grupo GP, em entrevista à EXAME.
A capital paraibana é uma das mais acessíveis do Nordeste, com o preço médio do metro quadrado cotado a R$ 6,11 mil – valor 30% menor que a média nacional, segundo o índice FipeZap. O valor segue bastante atrativo para os acostumados com as cifras de outras capitais.
“Vendemos à beira mar com um metro quadrado entre R$ 16 mil a R$ 25 mil, o que seria inviável em cidades como o Rio de Janeiro”, diz Penazzi. O metro quadrado de luxo na capital carioca opera, em média, em uma faixa entre R$ 50 mil e R$ 80 mil.
A construtora tem 17 anos de história, mas a linha de alto padrão começou apenas em 2018. A joia do portfólio é um empreendimento de três torres em parceria com o Pininfarina, estúdio responsável pelo design da Ferrari.
No segmento econômico, a construtora se prepara para entregar o maior projeto do Minha Casa Minha Vida no estado, com 900 unidades. "Vendemos unidades de dois quartos a R$ 250 mil e as de três quartos a R$ 350 mil. Em São Paulo, um projeto desse sairia a R$ 500 mil."