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Faria Lima: quanto custou o terreno da Baleia? O dono do projeto responde

Letícia Furlan

14 de maio de 2025 às 15:14

Leandro Fonseca /Exame

Na vida — e nos negócios — tudo o que importa é a média. Pelo menos, para Rafael Birmann, o nome por trás da Baleia, hoje um dos prédios mais icônicos da Faria Lima, que abriga empresas como o Facebook, a Shopee e a PwC. 

Leandro Fonseca /Exame

Para conseguir o terreno onde hoje está edificado o B32, numa das áreas mais valorizadas de São Paulo, o empresário precisou comprar 35 casas desde o final dos anos 1990. Cada uma foi comprada por um preço (ou por uma permuta) diferente.

Leandro Fonseca /Exame

“Para quem queria viagem da Disney em troca, dávamos viagem da Disney. Tinha gente que queria um caminhão, dávamos o caminhão. Tinha quem queria um apartamento em Pinheiros... Teve de tudo”, afirma o presidente da Birmann S.A. à EXAME.

Leandro Fonseca /Exame

No fim das contas, cada metro quadrado saiu por uma média R$ 4 mil.

Houve casas que saíram por um valor quase irrisório. Mas tiveram também aquelas cuja negociação foi custosa e arrastada, com o proprietário do terreno conseguindo até dez vezes mais do que o valor inicial oferecido.

Entre preços inflados e pechinchas, o terreno inteiro, que tem 14 mil metros quadrados, custou aos bolsos de Birmann cerca de R$ 56 milhões na época. 

O espaço começou a ser incorporado em 1998 e todas as casas foram compradas em 2007. Mas o prédio foi entregue mesmo apenas em 2020.

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