Mercado Imobiliário

Disputa entre Meli e Shopee reduz oferta de galpões logísticos e preços disparam

Letícia Furlan

15 de julho de 2025 às 08:30

Bresco/Divulgação

O mercado de galpões industriais e logísticos continua em franca recuperação este ano. Dados da Newmark, divulgados com exclusividade pela EXAME, mostram 650 mil metros quadrados de novos espaços entregues no segundo trimestre.

Para o restante do ano, a consultoria projeta outros 908 mil metros, aproximadamente. Isso considerando apenas a região da Grande São Paulo.

A absorção líquida — saldo entre áreas alugadas e áreas devolvidas — saltou de 88 mil, no primeiro trimestre de 2025, para 501 mil metros, no segundo.

Divulgação/

A fabricante de pneus Bridgestone, apesar de não estar na competição acirrada entre grandes players do varejo online, passou de uma ocupação de 43 mil metros quadrados para 116,5 mil metros quadrados em Mauá, na Grande São Paulo.

A empresa ficou em primeiro lugar em termos de absorção líquida no segundo trimestre. "A companhia já ocupava uma grande área, e acabaram se mudando, com expansão para outro empreendimento mais novo”, explica Mariana Hanania, líder de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark

Montagem EXAME com elemento do Canva/Reprodução

Em seguida, vem o Mercado Livre, com 105 mil metros quadrados, em Guarulhos, e Shopee, com cerca de 80 mil metros quadrados, em São Bernardo.

Raquel Brandão/Exame

“O Meli lidera. Mas, quanto mais ele cresce, mais a Shopee vai atrás. Isso vai demandando cada vez mais espaço para galpões desde o boom desse setor na pandemia, em 2020”.

Fatores como o aumento do comércio eletrônico e o fortalecimento da cadeia logística do país, somados à infraestrutura e à conectividade das regiões periféricas de São Paulo, são determinantes para o crescimento do mercado de galpões.

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