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Suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro: a história e as controvérsias do Banco do Vaticano

Letícia Furlan

28 de abril de 2025 às 20:50

Istituto per Opere di Religione (IOR), ou simplesmente Banco do Vaticano.

A instituição relativamente secreta, comandada pelo Papa e que já teve um brasileiro como banqueiro, foi criada em 1942 para administrar os ativos da Igreja — e também já esteve no centro de controvérsias financeiras que marcaram a história do menor país do mundo.

Yasuyoshi Chiba/AFP

Mas desde que assumiu o papado, em 2013, o Papa Francisco, que faleceu no último dia 21, promoveu algumas mudanças na instituição financeira.

Getty Images/Getty Images

No primeiro ano de seu papado, Francisco tornou obrigatório que o Vaticano publicasse as demonstrações financeiras, assim como qualquer outra instituição financeira.

Em 2019, ele determinou que os números do banco fossem auditados por uma auditoria externa independente. Até então, isso era feito por meio de um comitê interno. Desde então, assim como qualquer outro banco, o IOR divulga o seu balanço todo ano.

No último balanço — divulgado em março de 2024, mas referente a todo o ano de 2023 — o Instituto alcançou € 30,6 milhões de lucro líquido e tinha € 5,4 bilhões em ativos sob gestão.

Em carta a investidores, o Banco do Vaticano inclusive afirmou que “dada a solidez dos dados financeiros das demonstrações financeiras de 2023 e tendo em conta as exigências de capitalização do Instituto”, decidiu distribuir € 13,6 milhões para obras de religião e caridade.

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