11 de julho de 2025 às 16:08
A Ambev enfrenta desafios no segundo trimestre, com queda nos volumes e aumento de custos. Isso é refletido nas previsões de analistas de grandes bancos, que indicam resultados abaixo das expectativas.
O Bradesco BBI estima uma queda de 1,7% nos volumes de vendas, enquanto a XP projeta retração de 1,5%. A perda de participação de mercado após o aumento de preços pós-Carnaval agrava a situação.
O Itaú BBA e o BTG Pactual são mais pessimistas, projetando quedas de 2,5% e 2,9%, respectivamente. Essa situação afetará as margens de EBITDA, que devem cair para 29,5%, segundo os analistas do BBA.
Enquanto a Heineken busca expandir sua participação no Brasil, o ambiente de consumo permanece desafiador. A previsão é de aumento de preços em 4,9%, mas o impacto do volume mais baixo será significativo, de acordo com o BTG.
No segmento de bebidas não alcoólicas, a Ambev espera crescimento de 2,2% no volume. Já as receitas devem ser impulsionadas por aumento de preços, e o EBITDA ajustado alcançaria R$ 584 milhões, com alta de 10%.