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“O investidor ainda vai sentir saudade do preço da Vale”, diz CEO da Eleven

Guilherme Guilherme

31 de maio de 2024 às 12:05

Germano Lüders/Exame

Nenhuma ação jogou mais contra a bolsa brasileira neste ano do que a Vale (VALE3). A mineradora, que tem a segunda maior fatia do Ibovespa (só atrás da Petrobras), fechou o último pregão com 17,5% de desvalorização no ano, com as ações cotadas a R$ 64,04.

Tomaz Silva/Agência Brasil

O pessimismo sobre o crescimento da China e até o medo de interferência do governo pesaram sobre o preço da companhia. Mas Raphael Figueredo, CEO da Eleven Financial, acredita que os riscos estão sobreprecificados.

Washington Alves/Reuters

O que não embarcar nessa sentirá "saudade" do atual preço das ações, afirmou em entrevista ao programa Vozes do Mercado, da Exame Invest.

Julie Gordon/Reuters

“Estão descontando na Vale todos as dificuldades da China. Mas a Vale tem um portfólio que consegue atravessar bem esse período. Tem pouca gente vendo isso com profundidade. Quando o mercado perceber será uma correria. A Vale está muito atrativa nesse momento”, afirma Figueredo. 

Washington Alves/Reuters

A Vale é a principal convicção de Figueredo, com a tese indo de encontro com seu maior otimismo com os preços das commodities.

“Mesmo com as dificuldades da economia brasileira, ainda vejo um fluxo positivo para o Brasil, porque somos altamente dependentes do mercado global de commodities, que está em direção ascendente.”

Pilar Olivares/Reuters

Esse cenário, afirma, deve pavimentar um piso para o Ibovespa próximo do nível atual dos 120.000 pontos. “Para cair abaixo disso, teria que acontecer algo muito pior do que os pessimistas já estão projetando.”

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