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Nike planeja realocar produção e subir preços nos EUA para driblar tarifas; ações sobem 13%

Carolina Ingizza

27 de junho de 2025 às 16:01

Thomas Peter/Reuters

A Nike anunciou que pretende diminuir a dependência da produção chinesa para abastecer o mercado americano, como forma de mitigar os impactos das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump.

A decisão foi informada na última quinta-feira, 26, após a divulgação dos resultados do quarto trimestre fiscal, que superaram as expectativas do mercado e fizeram as ações da empresa subirem 13% no after-market.

Thiago Prudencio/SOPA Images/Getty Images

As tarifas sobre importações impostas por Trump podem adicionar cerca de US$ 1 bilhão aos custos da Nike, segundo executivos da companhia.

Hoje, cerca de 16% dos calçados vendidos pela marca nos EUA são importados da China. Com a realocação da produção para outros países, a meta é reduzir esse número para um patamar abaixo de 10% até o fim de maio de 2026.

Soleretriever/null

"Vamos otimizar nossa cadeia de fornecimento e redistribuir a produção entre os países para amenizar essa nova pressão de custos nos Estados Unidos", afirmou o diretor financeiro Matthew Friend durante teleconferência com investidores.

O executivo também disse que a empresa está avaliando cortes de custos corporativos e já aplicou aumentos de preços em alguns produtos vendidos nos EUA.

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