27 de junho de 2025 às 16:01
A Nike anunciou que pretende diminuir a dependência da produção chinesa para abastecer o mercado americano, como forma de mitigar os impactos das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump.
A decisão foi informada na última quinta-feira, 26, após a divulgação dos resultados do quarto trimestre fiscal, que superaram as expectativas do mercado e fizeram as ações da empresa subirem 13% no after-market.
As tarifas sobre importações impostas por Trump podem adicionar cerca de US$ 1 bilhão aos custos da Nike, segundo executivos da companhia.
Hoje, cerca de 16% dos calçados vendidos pela marca nos EUA são importados da China. Com a realocação da produção para outros países, a meta é reduzir esse número para um patamar abaixo de 10% até o fim de maio de 2026.
"Vamos otimizar nossa cadeia de fornecimento e redistribuir a produção entre os países para amenizar essa nova pressão de custos nos Estados Unidos", afirmou o diretor financeiro Matthew Friend durante teleconferência com investidores.
O executivo também disse que a empresa está avaliando cortes de custos corporativos e já aplicou aumentos de preços em alguns produtos vendidos nos EUA.