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Menor demanda por aço e custos mais altos fazem Itaú rebaixar Usiminas para neutro; ação despenca

Rebecca Crepaldi

17 de junho de 2025 às 17:28

Leo Drumond/NITRO/Exame

Demanda enfraquecida, custos elevados e cenário competitivo difícil são fatores que devem limitar a recuperação dos resultados da Usiminas no curto e médio prazo e deixaram o Itaú BBA mais cauteloso com Usiminas (USIM5). A casa rebaixou a ação para “neutro”.

A concorrência com o aço importado, intensificada pela valorização do real, pressiona o mercado. A expectativa é que os preços e a demanda interna continuem baixos até o segundo semestre de 2025.

Fabian Bimmer/Reuters

Os preços do aço plano no Brasil caíram 14% desde março, afetando as margens. Além disso, os custos de produção devem aumentar ligeiramente no segundo trimestre de 2025, pressionando ainda mais o setor.

O preço do aço laminado a quente (HRC) também está sob pressão, com as siderúrgicas enfrentando dificuldades para ajustar os preços. Embora o aço interno ainda seja mais caro que o importado, as margens continuam comprimidas.

Reuters/Reuters

O Itaú BBA revisou a estimativa de EBITDA da Usiminas para 2025, projetando uma queda de 33%. Apesar disso, uma possível queda nos preços de insumos como carvão e placas de aço pode aliviar um pouco as margens.

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