2 de julho de 2025 às 13:26
Para o Bradesco BBI e Itaú BBA, a Klabin (KLBN11) passa a ser a principal escolha no setor de materiais básicos da América Latina.
No BBI, a recomendação passa de “neutra” para “compra” e o preço-alvo para o final de 2025 passa para R$ 25 — antes de R$ 22,00. No BBA, a companhia entrou nas carteiras recomendadas do banco no lugar de Suzano (SUZB3).
As ações da produtora de papel estão especialmente atrativas devido à queda de 20% no ano até o momento, frente a uma valorização do índice Ibovespa de 15%, avaliam os analistas. A queda também é maior que a do setor de papel e celulose na América Latina, que foi de 7%.
É momento ideal de ir às compras.
Empresas que vendem celulose tiveram um bom começo de ano, marcado pelas altas de preços na China e na Europa. Em meio à escalada da guerra comercial, no entanto, houve uma inversão de dinâmicas no segundo trimestre.
Mas a expectativa é que os preços da celulose voltem a subir no quarto trimestre de 2025, ajudando a empresa a melhorar seus resultados.
Para chegar à nova recomendação, o BBI analisou a assimetria do papel, a diversificação dos negócios, o crescimento projetado de volume e Ebitda, a aceleração da geração de fluxo de caixa livre (FCF), fora um claro caminho para a desalavancagem.
Soma-se a isso o momento do mercado financeiro, que está se movendo em direção a empresas que têm uma maior exposição ao consumo doméstico. No caso da Klabin, cerca de 50% do seu Ebitda vem das vendas de papel e embalagens no Brasil.