24 de junho de 2025 às 14:39
A Bolsa brasileira está atraente para analistas, com ações sendo negociadas a múltiplos abaixo das médias históricas. As empresas têm recompensado seus acionistas ao recomprar seus próprios papéis.
Entre janeiro e maio de 2025, as empresas recompraram R$ 8,5 bilhões em ações. Porém, considerando os programas abertos, ainda há R$ 69,5 bilhões para serem recomprados no futuro.
Em maio, as recompras diminuíram para R$ 900 milhões, mas isso não indica a perda de relevância do instrumento. O mercado amadureceu e agora a recompra é vista como um movimento de longo prazo.
Com os juros altos e a recuperação econômica em dúvida, muitas empresas preferiram preservar caixa ou investir na operação. O capital foi alocado em frentes prioritárias, o que impactou as recompras.
O setor de energia lidera os programas de recompra, seguido por consumo discricionário e utilities. Estes setores se destacam pela combinação de grandes volumes financeiros e uma dinâmica de mercado forte.