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Dona da Olympikus, Vulcabras está pronta para tudo – até para guerra tarifária

Raquel Brandão

22 de maio de 2025 às 11:15

Olympikus/ Instagram/Reprodução

No pódio da 29a Maratona Internacional de São Paulo, realizada em abril, as seis primeiras posições da prova principal compartilhavam um detalhe curioso: todos os atletas usavam um modelo de tênis completamente camuflado.

Leandro Fonseca /Exame

Era o protótipo do Corre Supra 2, lançado neste ano como a estrela do alto rendimento na linha de tênis de corrida da Olympikus. Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras, dona da Olympikus, acompanhou atento cada passo da prova.

Leandro Fonseca /Exame

O domínio nos pés dos atletas da prova mais concorrida do Brasil, sobretudo dos vencedores, é um símbolo do sucesso na transformação da companhia. “Eu falo com felicidade e até preocupação: a demanda é tanta que está faltando produto nosso no mercado”, diz

Vulcabrás/Divulgação

A Vulcabras é a única brasileira a disputar a preferência dos corredores de elite com marcas globais como Nike, Adidas, Asics, Hoka. É um feito e tanto. Até 2019, quando lançou o Corre 1, os tênis da empresa não superavam a barreira dos 300 reais.

Vulcabras/Divulgação

Ao lançar o Corre Supra 2, chegou à faixa superior, dos 1.000 reais. A linha passou a responder por quase 20% das vendas da Olympikus, principal marca da empresa, que também é dona da Under Armour e da Mizuno no Brasil. 

Leandro Fonseca /Exame

Esse banho de loja feito na Olympikus, marca que completa 50 anos em 2025, é grande parte da explicação dos números positivos da Vulcabras: no primeiro trimestre, a empresa chegou a 19 trimestres consecutivos com crescimento de vendas. 

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