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Do 'tênis de vovó' ao acordo de US$ 9 bi: conheça a ascensão da Skechers no mundo dos calçados

Mateus Omena

5 de maio de 2025 às 16:46

Sebastian Ng/SOPA Images/LightRocket/Getty Images

A fabricante americana de tênis Skechers é daquelas empresas que não costumam ocupar as manchetes dos portais de notícia mundo afora.

Ao menos até esta segunda-feira, quando anunciou um acordo de US$ 9,6 bilhões de venda para o fundo 3G Capital, liderado pelos empresários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

De acordo com a companhia, a 3G oferecerá US$ 63 por ação, em pagamento integral, pela totalidade das ações em circulação da Skechers. Nesta manhã, antes da abertura dos mercados, as ações da Skechers registraram alta de 26%, alcançando US$ 62,05.

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Atualmente, a Skechers é a terceira maior marca de calçados esportivos no mundo — atrás apenas de Nike e Adidas —, com presença em mais de 120 países, mais de 5.000 lojas e um faturamento próximo a US$ 9 bilhões em 2024.

No ano passado, a companhia vendeu 297 milhões de unidades. Já no primeiro trimestre de 2025, a Sketchers bateu o recorde de vendas de US$ 2,41 bilhões.

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É conhecida por sua forte atuação em calçados infantis, e também para adultos acima dos 40 ou 50 anos. O foco no conforto lhe rendeu apelidos de “calçado de vovô”, mas a verdade é que a empresa, discreta, se mostrou um negócio e tanto.

FREDERIC J. BROWN/AFP/Getty Images

No Brasil, a marca está estabelecida desde 2007 e abriu sua primeira loja própria em 2013. Sua linha de produtos inclui calçados infantis, casuais, esportivos, para trilhas e chinelos, sempre com ênfase no conforto e nas inovações tecnológicas.

A Skechers foi criada em 1992 na Califórnia por Robert Greenberg, um veterano do setor calçadista que anteriormente fundou a L.A. Gear nos anos 1980.

Antes de se lançar no setor de calçados, Greenberg acumulou experiências em diversos ramos de negócios, incluindo salões de beleza, venda de perucas e acessórios de moda, o que evidenciou seu perfil empreendedor e criativo desde os primeiros anos de sua carreira.

Seu legado vai além do sucesso comercial, abrangendo também o impacto cultural das marcas que fundou, consolidando-se como uma referência para empreendedores nos segmentos de moda e calçados.

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