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Cinco razões para ficar otimista com a Renner — mesmo após alta recente das ações

Natalia Viri

14 de maio de 2025 às 16:08

Divulgação/

O ceticismo com a capacidade da Renner (LREN3) de voltar a entregar crescimento começou a ficar para trás com os resultados do primeiro trimestre. Por anos, a companhia foi uma das queridinhas do mercado no varejo, mas o papel caiu 20% no último ano em meio à pressão das margens.

Marcos Gouveia/ Renner/Divulgação

Agora, após subir 29% nos últimos três meses, o BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME) vê os papéis ainda num bom momento, com espaço para valorização. O banco elevou preço-alvo da ação de R$ 16 para R$ 20, um retorno potencial total de 22,7%, considerando dividendos.

Germano Lüders/Exame

O otimismo dos analistas está ancorado em cinco pilares que sustentam a retomada de momento da varejista:<br /> 1. Política de preços mais equilibrada: A Renner conseguiu reduzir a diferença de preços em relação a rivais como Shein, mesmo mantendo coleções mais atualizadas.

Lia Lubambo/EXAME.com/

2. Menos liquidações, mais margem: A margem bruta do varejo atingiu o melhor nível em dez anos, impulsionada por um portfólio mais assertivo e queda nas remarcações. Marcas como Youcom e Camicado também ganharam margem com maior penetração de marcas próprias.

Wikimedia Commons/EXAME.com/

3. Eficiência deve acelerar no segundo semestre: As despesas gerais subiram no trimestre, refletindo inflação, maior volume de vendas e investimentos em sistemas. Porém, o BTG projeta ganho de eficiência no segundo semestre, à medida que uma cadeia de suprimentos mais ágil.

Cinco razões para ficar otimista com a Renner — mesmo após alta recente das ações