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Café a R$ 1,60 e prejuízo alto: o novo normal do delivery chinês

Carolina Riveira

14 de julho de 2025 às 17:15

Marcelo Spatafora/

A guerra de preços no delivery chinês se intensificou com uma xícara de café vendida por menos de US$ 0,30, ilustrando a expansão do comércio instantâneo. Esse modelo de entrega ultrarrápida combina subsídios bilionários e frotas próprias.

Tim Boyle/Bloomberg/

As plataformas oferecem grandes descontos para atrair consumidores, sacrificando margens e lucros. Por exemplo, café por R$ 8,30 e combos do McDonald's por R$ 20 são comuns em sites de delivery chineses.

Costfoto/NurPhoto/Getty Images

A entrada da JD.com no mercado de delivery de refeições em fevereiro aumentou a competição com Meituan e Alibaba. Isso intensificou a disputa no setor, que já contava com ofertas agressivas de marketing.

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As empresas estão investindo em motoristas próprios e rodadas de subsídios, com mais de 70 bilhões de yuans investidos até agora. No último sábado, a Meituan reduziu o preço do café para 2 yuans, resultando em 120 milhões de pedidos.

Cheng Xin / Colaborador/Getty Images

Apesar de lucros no primeiro trimestre, as ações de Meituan e JD.com caíram. Analistas alertam sobre uma possível retração nos resultados futuros, com a JD.com podendo ter perdido mais de 10 bilhões de yuans.

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