2 de julho de 2025 às 14:00
A migração de recursos dos Estados Unidos para países emergentes, os valuations atrativos e a visão sobre início do ciclo de corte de juros são alguns dos motivos que trouxeram capital estrangeiro para cá.
O resultado? É que a entrada de dinheiro gringo por aqui foi a maior em três anos quando observados primeiros semestres.
Do começo do ano até sexta-feira passada, 27 de junho (data mais recente com informações disponíveis), os aportes estrangeiros superaram os resgates em R$ 26,21 bilhões na B3.
Trata-se do maior volume líquido para o período desde o primeiro semestre de 2022, quando o saldo ficou positivo R$ 68,75 bilhões, de acordo com a consultoria Elos Ayta.
Os dias de glória chegaram para o Ibovespa, que atingiu seu recorde em maio aos 140 mil pontos, subindo 15% no semestre – e a entrada do gringo tem peso nisso, aponta o relatório do Itaú BBA, [grifar]que reitera a rotatividade de recursos dos EUA como um dos principais motivos.