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A recente alta do minério não convenceu esses analistas - e eles seguem cautelosos com Vale

Rebecca Crepaldi

3 de julho de 2025 às 16:43

Germano Lüders/Exame

O ambiente mais adverso levou a Vale (VALE3) a reduzir sua previsão de produção de pelotas para 2025, de 38 a 42 milhões de toneladas, para 31 a 35 milhões de toneladas. E esse é um dos motivos que leva o BTG Pactual (mesmo grupo de controle da Exame) a manter cautela.

“Embora isso não nos surpreenda, dado o estado crítico da indústria global do aço e os níveis deprimidos de rentabilidade, a magnitude da revisão é relevante para o mercado de pelotas”, escrevem Leonardo Correa e Marcelo Arazi em relatório.

Germano Lüders/Exame

O banco tem recomendação neutra para os ADRs da Vale, com preço-alvo a US$ 11, um potencial de valorização de 12% relativo ao preço atual de US$ 9,82.

O BTG entende que a decisão de corte no guidance representa um esforço da gestão para preservar valor, migrando de um produto mais elaborado (pelotas) e de custo elevado para um mais simples. Em algumas unidades da Vale, o custo de produção de pelotas ficou tão elevado que zerou

Tomaz Silva/Agência Brasil

O banco destaca que o mais importante agora é a Vale ter mantido seu guidance de produção de minério de ferro para 2025 em 325–335 milhões de toneladas.  Mesmo assim, o BTG prevê revisões negativas para a companhia ao longo do segundo semestre.

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