19 de julho de 2024 às 14:24
O rali da inteligência artificial tem sido o principal gatilho para a forte alta das bolsas americanas nos últimos anos. A Nvidia, maior expoente, subiu mais de 700% desde 2023
Mas a evolução da inteligência artificial também deve passar por setores pesados da economia, com efeitos que vão muito além das fronteiras americanas
Um dos potenciais beneficiados dessa (já considerada) nova revolução tecnológica, segundo especialistas de mercado, pode ser o Chile
A razão se deve às suas reservas de cobre, que correspondem a 27% de todo o metal do mundo. Segundo a Trafigura, uma das maiores casas de commodities do mundo, a inteligência artificial deve aumentar a demanda global por cobre em 1 milhão de toneladas até 2030
A falta de cobre e a perspectiva de aumento de demanda já têm provocado reflexos nos preços. Tanto o cobre quanto a bolsa do Chile tem rodado próximo das máximas históricas
A valorização da commodity somente neste ano chegou a 33%, e está em 52% desde 2019, quando o debate sobre os avanços da IA ainda eram incipientes