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3 perguntas para entender a sucessão no comando da Vale (VALE3)

Janize Colaço

11 de março de 2024 às 17:01

Germano Lüders/Exame

A novela da sucessão do comando na Vale (VALE3) ganhou novos capítulos. Na sexta, 8, a mineradora anunciou que o seu conselho estendeu até dezembro o mandato de Eduardo Bartolomeo.

A notícia caiu como um alívio imediato para as ações, mas a indefinição quanto ao futuro presidente da Vale tem alimentado a cautela dos investidores. Entenda por que nos slides a seguir!

Marcello Bravo/Agência Vale/Divulgação

1. Por que a permanência de Bartolomeo dividiu os analistas?

Germano Lüders/Exame

Para a Genial Investimentos, a permanência de Bartolomeo à frente da mineradora é “parcialmente negativa”.

“A renovação por um prazo tão curto implica dizer que a discussão em torno do nome definitivo para assumir de 2025 em diante ainda continuará nos próximos meses”, dizem os analistas.

Tomaz Silva/Agência Brasil

Já o Itaú BBA vê como positivo, pois a permanência de Bartolomeo deve diminuir os ruídos que têm abalado a Vale, afastando uma possível indicação de Guido Mantega para a função.

Ricardo Teles/ Vale/Divulgação

2. Por que a escolha do novo CEO da Vale (VALE3) não é simples?

Embora a Vale tenha sido privatizada há quase 30 anos, o governo tem participação na companhia por meio da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil).

Georgy Rozov/Getty Images

Além disso, o novo CEO da Vale terá como desafio a queda do minério de ferro no mercado internacional.

Vale/Divulgação

3. Quem seria o presidente da Vale ideal para o mercado?

Mario Tama/Getty Images

Além de Mantega, outros nomes têm sido cotados para comandar a Vale: Paulo Caffarelli (ex-presidente do Banco do Brasil) e Luiz Henrique Guimarães (representante da Cosan).

Enquanto a lista tríplice de indicados não está definida, analistas pontuam a importância de uma "liderança com experiência no setor, sem vieses políticos e com boa relação com o conselho".

Confira abaixo a matéria completa