11 de março de 2024 às 17:01
A novela da sucessão do comando na Vale (VALE3) ganhou novos capítulos. Na sexta, 8, a mineradora anunciou que o seu conselho estendeu até dezembro o mandato de Eduardo Bartolomeo.
A notícia caiu como um alívio imediato para as ações, mas a indefinição quanto ao futuro presidente da Vale tem alimentado a cautela dos investidores. Entenda por que nos slides a seguir!
1. Por que a permanência de Bartolomeo dividiu os analistas?
Para a Genial Investimentos, a permanência de Bartolomeo à frente da mineradora é “parcialmente negativa”.
“A renovação por um prazo tão curto implica dizer que a discussão em torno do nome definitivo para assumir de 2025 em diante ainda continuará nos próximos meses”, dizem os analistas.
Já o Itaú BBA vê como positivo, pois a permanência de Bartolomeo deve diminuir os ruídos que têm abalado a Vale, afastando uma possível indicação de Guido Mantega para a função.
2. Por que a escolha do novo CEO da Vale (VALE3) não é simples?
Embora a Vale tenha sido privatizada há quase 30 anos, o governo tem participação na companhia por meio da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil).
Além disso, o novo CEO da Vale terá como desafio a queda do minério de ferro no mercado internacional.
3. Quem seria o presidente da Vale ideal para o mercado?
Além de Mantega, outros nomes têm sido cotados para comandar a Vale: Paulo Caffarelli (ex-presidente do Banco do Brasil) e Luiz Henrique Guimarães (representante da Cosan).
Enquanto a lista tríplice de indicados não está definida, analistas pontuam a importância de uma "liderança com experiência no setor, sem vieses políticos e com boa relação com o conselho".