29 de fevereiro de 2024 às 11:14
O Departamento de Defesa dos EUA utilizaram inteligência artificial para identificar alvos de 85 ataques aéreos no Iraque e na Síria, em resposta a um ataque de milicianos apoiados pelo Irã, apenas neste mês.
A informação é de uma reportagem da Bloomberg.
Os algoritmos foram usados para encontrar foguetes, mísseis, armazéns de drones e centros de operação – que foram parcial ou completamente destruídos depois das ações dos EUA.
Essa tática de guerra só foi possível por causa do projeto Maven, que nasceu em 2017 com uma parceria entre o exército norte-americano e o Google.
O projeto possibilitou o uso da tecnologia de inteligência artificial da big tech pelas Forças Armadas dos EUA para analisar imagens de drones e sinalizar imagens para uma revisão humana adicional.
As possíveis implicações éticas do uso de IA no projeto causou revolta entre os funcionários do Google, que pediram à empresa que encerrasse sua parceria com o Pentágono.
Alguns chegaram a se demitir. Alguns meses depois, o Google decidiu não renovar seu contrato, que terminou em 2019.