16 de julho de 2024 às 13:25
Andrew Feldman, CEO da Cerebras, é um nativo de Palo Alto, um dos principais endereços do Vale do Silício. Bem localizado geograficamente, o líder de tecnologia tem despontado como um dos principais nomes contra o domínio absoluto da Nvidia no setor de inteligência artificial.
Com sua proposta própria de design de hardware para suportar a 'mente das máquinas', a Cerebras desenvolveu um chip descrito como "radical" e "do tamanho de um prato".
Feldman defende que, após 9 anos da fundação de sua empresa, ele tem pesquisa industrial suficiente para uma abordagem alternativa à Nvidia. Com tal promessa, de acordo com a PitchBook, a Cerebras levantou mais de US$ 700 milhões em aportes.
E, em breve, o mercado de ações poderá avaliar a empresa em uma oferta pública, segundo o The Information. Se apoiado por investidores públicos, o portfólio de clientes poderá ser expandido para além dos nomes já bastante robustos como AstraZeneca e TotalEnergies.
Focado na indústria, a Cerebras vê que o setor não apenas têm cargas de trabalho computacionais pesadas, mas também possuem negócios que se beneficiam de pequenas melhorias dos chips. Uma IA para medicamentos um pouco melhor significa milhões em lucros.