20 de maio de 2025 às 18:01
Um estudo revelou que o GPT-4 é significativamente mais persuasivo quando tem acesso a dados pessoais como idade, profissão e inclinação política. Nessas condições, a IA superou o desempenho de humanos em 64,4% dos debates individuais.<br /> <br />
Sem essas informações personalizadas, o desempenho do GPT-4 não se destacou em relação aos debatedores humanos. Os resultados foram publicados na revista científica Nature Human Behaviour.
O uso estratégico de dados pessoais potencializa a capacidade argumentativa da IA, gerando preocupação entre especialistas. Isso levanta alertas sobre como tecnologias similares podem ser usadas para manipular opiniões.
Os pesquisadores destacam o risco de uso da IA em campanhas de desinformação, discursos de ódio e propaganda direcionada. A preocupação cresce com recursos como a memória do ChatGPT, que permite à IA aprender com interações passadas.<br /> <br />
O estudo reforça a necessidade de regulamentações claras para o uso ético de modelos de linguagem. A personalização, embora potente, amplia os riscos de influência indevida em contextos sociais e políticos.