14 de setembro de 2024 às 23:30
Por séculos, nada era mais importante no mercado de trabalho do que as habilidades técnicas. O funcionário do mês sempre era aquele que entregava mais ou que melhor entendia sobre os processos da empresa. Não mais.
Segundo estudos da McKinsey e Harvard Business Review, a demanda por funcionários com alta inteligência emocional vai aumentar em 26% até 2030. Já nos dias de hoje, 71% dos empregadores valorizam mais a inteligência emocional do que habilidades técnicas.
Desenvolvido pelo psicólogo Daniel Goleman, o conceito de inteligência emocional tem cinco pilares: autoconsciência, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais.
Não à toa, 75% dos gestores já procuram essa habilidade em seus funcionários na hora de oferecer aumentos e promoções, segundo a TalentSmartEQ, líder mundial em desenvolvimento de habilidades de inteligência emocional.
A inteligência emocional está entre as 10 habilidades mais procuradas em funcionários, mas, só 22% dos líderes têm essa competência. Como consequência, as empresas ainda não aprenderam a surfar essa onda.
Nos EUA, funcionários com alto quociente emocional são promovidos com muito mais frequência e recebem até US$ 29 mil a mais do que pessoas que têm apenas habilidades técnicas. A demanda é alta e a oferta é baixa.
Goleman dá algumas dicas que você pode incorporar no seu cotidiano desde já, tais como: faça anotações, procure colegas de trabalho e faça uma auto-avaliação, faça escuta ativa, preste atenção nas suas emoções;