7 de março de 2024 às 14:03
Numa campanha ferrenha há quase dois anos por isonomia tributária com plataformas asiáticas como Shein e Shopee, as varejistas brasileiras devem em breve devem enfrentar uma nova concorrente – dessa vez, com apetite e poder de fogo ainda mais vorazes: a Temu
Criada há menos de dois anos e com uma política de descontos agressiva, a Temu se prepara para desembarcar no Brasil ainda neste semestre, numa entrada já aguardada há algum tempo por players do setor
A trajetória da empresa nos Estados Unidos mostra que há razões para a concorrência se assustar. Por lá, a Temu já é o segundo aplicativo mais popular em termos de usuários mensais, atrás apenas da Amazon
Com investimentos bilionários em marketing, especialmente em redes sociais, o número de downloads de seu aplicativo saiu de 440 mil em setembro de 2022 para cerca de 40,5 milhões um ano depois em todo o globo. O número de usuários ativos mensais aumentou 950% no 4º tri
Braço internacional da chinesa Pinduoduo, a Temu segue a mesma estratégia da empresa-mãe, que desbancou a Alibaba na China com uma política de preços extremamente baixos e uma estratégia de gamificação
Mistura de Shopee e Shein, a Temu vende de tudo um pouco, a preços bem mais baixos que a média do mercado dos países em que opera. E ao completar tarefas como um número de compras, quantidade de logins no app ou convite para novos usuários, o cliente vai acumulando descontos
Preço e gamificação se traduzem em taxas de engajamento impressionantes: os usuários dedicam, em média, 22 minutos por dia na Temu, contra 11 na Amazon e 12 na Shein