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Plano da Iguá para saneamento de Sergipe envolve aporte de capital dos acionistas, diz CEO

Rebecca Crepaldi

5 de setembro de 2024 às 16:45

A Iguá levou a concessão da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) por R$ 4,5 bilhões, com um ágio expressivo, de 122% em relação ao mínimo de R$ 2 bilhões estabelecido pelo Estado, num leilão que atraiu forte competição.

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O leilão, que ocorreu nesta quarta-feira, 4, na B3, era um dos mais aguardados do mercado nos últimos anos e vem após um hiato nas concessões de saneamento. Além da privatização da Sabesp, as PPPS do Piauí e da Sanepar, previstas para este ano, não saíram do papel.

A entrada da Iguá em Sergipe será financiada, ao menos em parte, pelos controladores CPPIB e AIMCo, que preparam um aumento de capital. Além do valor de outorga de R$ 4,5, a concessão prevê um investimento de R$ 6,3 bilhões até 2033.

Rebecca Crepaldi/Exame

Roberto Barbuti, CEO da Iguá, não cravou de quanto será o aumento de capital, mas no mercado especula-se que o aporte deve girar na casa dos R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões.

Nos próximos 60 dias, a empresa irá assinar o contrato e, a partir disso, começa um período de gestão assistida durante seis meses, onde o governo acompanhará a transição para depois a empresa assumir a operação.

Cauê Diniz/B3/Divulgação

Segundo o projeto, modelado pelo BNDES, a concessão será de 95% do sistema do estado, com o objetivo de levar os serviços de água e esgoto para 2,3 milhões de pessoas de 74 dos 75 municípios do estado que compõem a Microrregião de Água e Esgoto de Sergipe (Maes).

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