28 de abril de 2025 às 18:03
Em tempos de incerteza econômica, o ouro sempre volta aos holofotes como um tradicional porto seguro.
Na semana passada, bateu recorde cotado a mais de US$ 3.500 por onça, antes de um recuo após Donald Trump suavizar seu tom em relação a guerra comercial e à independência do Federal Reserve.
Diante da volatilidade crescente e das mudanças tectônicas no mercado, já há quem diga que o metal possa superar os US$ 4.000 por onça ainda este ano.
Mas depois de uma alta de 41% nos últimos doze meses, é compreensível que alguns investidores estejam com medo de ter perdido a maior parte do rali.
Há sinais, contudo, de que outro metal precioso pode assumir parte do protagonismo: a prata.
Uma análise feita pelo Wall Street Journal mostra que a prata tende a seguir o desempenho do seu primo mais rico – ainda que com alguma defasagem.
Assim como o ouro, a prata é vista como reserva de valor em cenários de inflação, instabilidade social e guerras (qualquer semelhança com o momento atual não é mera coincidência).