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O fim da era Boeing-Airbus: Embraer decola com mega upgrade do Morgan Stanley

Karina Souza

15 de março de 2024 às 15:07

Germano Lüders/Exame

Depois de anos encarada como um player regional e de nicho pelos investidores, a hora da Embraer parece finalmente ter chegado. Um relatório divulgado pelo Morgan Stanley consolida uma transformação no visão do mercado e está fazendo as ações dispararem, com alta de 10%.

Mario Tama/Getty Images

O banco duplicou o preço-alvo e elegeu a companhia como sua favorita no setor aeroespacial mundial. “Vemos a Embraer como o terceiro player no mercado de aeronaves comerciais, ganhando espaço e quebrando o duopólio de Boeing e Airbus”

Samuel Corum/Getty Images

Enquanto a Boeing se vê as voltas em sua maior crise, com atrasos de entregas e problemas na sua principal linha, a de 737, a Airbus já está com sua capacidade de produção preenchida até o fim da década.

Vale lembrar que a Embraer quase fundiu sua área de aviação comercial com a Boeing, numa transação em 2018 que acabou sendo cancelada em 2020 (no que, numa análise de retrovisor, se provou um dos maiores casos de livramento da história dos M&As

Divulgação/Embraer/

O portfólio da companhia de São José dos Campos tem vários novos produtos, incluindo as novas gerações de E190 e E195 do lado da aviação comercial, o Phenom 100/300 e o Praetor 500/600 na aviação executiva e o KC-390 Millenium em defesa.

Germano Lüders/Exame

A projeção de receita para o ciclo de 2023 a 2028 passou de US$ 680 milhões para US$ 3,9 bilhões (2,5% acima do consenso), e a geração de caixa passou de US$ 262 milhões para US$ 433 milhões.

Um dos principais pontos de atenção históricos em relação à companhia tem sido a atividade mais fraca do que o esperado na demanda por aviões da empresa, mesmo com uma linha de produção robusta. Isso é algo que está mudando. A American Airlines encomendou 90 aeronaves E175, com d

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