2 de julho de 2024 às 11:18
Símbolo de eletroeletrônicos no Brasil nas décadas de 1980 e 1990, a Gradiente está de volta com um novo ramo de negócios: o de energia solar para residências e pequenos negócios.
Após encerrar um processo de recuperação que, entre as vias extrajudicial e judicial levou mais de uma década, a empresa está investindo R$ 50 milhões para consolidar um mercado que cresce mais de dois dígitos por ano e é altamente pulverizado no país.
Hoje, das cerca de 57 milhões de casas no Brasil, de acordo com o IBGE, apenas 2 milhões produzem energia solar.
“Ter uma instalação de energia solar é um ganha-ganha para grande parte das residências, mas não tem nenhuma marca de referência fazendo isso hoje no país”, afirma Eugênio Staub, da família fundadora e presidente do conselho de administração.
A meta é chegar a 10% do mercado nacional, estimado hoje pela empresa na casa de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões de faturamento, em cinco anos, por meio de equipe própria e de terceiros.
Bem diferente do DNA industrial da antiga Gradiente, a Solar segue um modelo asset light. Vai atuar conectando todas as pontas: da prospecção dos clientes à instalação das placas solares, conexão à rede, financiamento e manutenção.
O financiamento, diz a empresa, é pago praticamente com a economia feita na conta de luz. “Para quem tem poupança e quer financiar diretamente, o retorno é de o dobro da Selic”, aponta o empresário.