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Cisne roxo? Nubank lança NuCel e quer revolucionar experiência da telefonia

Natalia Viri

31 de outubro de 2024 às 17:28

Nubank/Divulgação

Na sua primeira incursão mais agressiva fora do setor financeiro, o Nubank anunciou seus planos para o setor de telecom, com o NuCel – no que pode ser uma mudança relevante para um segmento que finalmente vinha enfrentando um ambiente de preços mais racional, após a saída da Oi.

Com pacotes de R$ 45 a R$ 75 por mês para planos de 15GB a 35GB, o roxinho vem com uma oferta competitiva em comparação às disponíveis no mercado e uma ativação que vai dar 120% do CDI em rendimento para aplicações até R$ 10 mil para quem se tornar cliente.

Qi Yang/Getty Images

Mais do que o preço, no entanto, o que o Nubank quer é transportar sua experiência no setor financeiro para o de telecom, que encontra fricções parecidas com a dos bancos tradicionais.

“Os principais pontos de dor do brasileiro em telecom estão relacionados à falta de transparência e complexidade no uso do produto”, afirma Livia Chanes, CEO do Nubank Brasil.

Leandro Fonseca/Exame

“E esses são pontos que o Nubank sabe resolver bem, trazendo essa camada de leveza pra a telecomunicação, assim como fizemos com a indústria financeira há alguns anos.”

Segundo dados do Nubank, hoje 60 milhões de brasileiros trocam de operadora todos os anos, denotando o tamanho da oportunidade. O Nubank está atuando no setor em parceria com a Claro, no modelo de MVNO, ou operadora virtual, em que há o uso de infraestrutura da empresa de telecom

Nesse modelo, normalmente as MVNOs alugam a infra da operadora – o que, em muitos casos, se traduziu em preços pouco competitivos, fazendo com que a iniciativa não escalasse. Mas, no caso do Nubank, foi feito um modelo de compartilhamento de receitas.

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