14 de julho de 2025 às 15:51
O Mundial de Clubes da FIFA 2025 marcou um novo patamar para o futebol internacional, não apenas pelo formato expandido com 32 equipes e premiações milionárias, mas também pelos desafios tributários enfrentados pelos clubes brasileiros.
A entrada de receitas internacionais trouxe regras fiscais específicas e impactos diferentes conforme o perfil jurídico de cada clube — seja associação civil (caso de Palmeiras, Flamengo e Fluminense) ou Sociedade Anônima do Futebol (SAF, como o Botafogo).
Durante o torneio, os clubes brasileiros conquistaram valores expressivos em premiações, mas, ao receberem estes recursos do exterior, precisam lidar com a ausência de acordo entre Brasil e Estados Unidos para evitar a dupla tributação.
Isso significa que, antes mesmo do dinheiro chegar ao Brasil, há uma retenção obrigatória de imposto de renda nos EUA.
Ou seja, 30% do valor bruto recebido nos EUA é retido para pagamento de imposto de renda local.