23 de abril de 2025 às 09:52
O emblemático Touro de Wall Street, em Nova York, transformou-se em símbolo de protesto ambiental na cidade americana nesta terça-feira, 22, quando ativistas do Extinction Rebellion escreveram na escultura com tinta verde.<br /> <br />
Simultaneamente, os poderosos fundos de pensão da cidade anunciaram que eliminarão gestores de ativos que não apresentarem planos climáticos consistentes.<br /> <br />
A medida, coordenada pelo controlador municipal Brad Lander, estabelece a metrópole como epicentro da resistência às políticas ambientais de Donald Trump.<br /> <br />
Lander estabeleceu um prazo até 30 de junho para que gestores de mercados listados reportem seus esforços de engajamento climático, enquanto gestores de mercados privados terão até junho de 2026 para atender às exigências.
Os fundos, que administram cerca de US$ 284 bilhões, sinalizaram que poderão cancelar contratos com gestores não-comprometidos já neste verão. <br /> <br />
Em entrevista ao The New York Times, Lander, que está concorrendo à prefeitura de Nova York, ressaltou a importância da ação coletiva de grandes proprietários de ativos no cenário atual, contrastando com o desmonte de órgãos ambientais federais promovido pela administração Trump.
A posição nova-iorquina já repercute internacionalmente. Lander citou como exemplar, a decisão do fundo britânico The People's Pension de retirar £28 bilhões da gestora americana State Street por preocupações com alinhamento de governança. <br /> <br />