ESG

Pistas limpas à frente? Fórmula 1 muda rotas, combustíveis e logística para reduzir CO₂

Letícia Ozório

23 de julho de 2025 às 15:13

Amanda Perobelli/Reuters

Velocidade, estratégia e competição acirrada: os termos ajudam a entender o porquê o mercado da Fórmula 1 cresce mundialmente, atingindo a receita de US$ 3,65 bilhões em 2024, alta de 13% na comparação com o ano anterior.

John Sibley/Reuters

O esporte atinge o seu momento financeiro mais forte da sua história, conquistando novos fãs em mercados como China, Canadá e Arábia Saudita e marcando um público total de 6,5 milhões de pessoas no último ano.

/AFP

Em meio a esse crescimento, o setor se prepara para mais: atingir a neutralidade de carbono até 2030. A Formula One Group, companhia que gere o campeonato, anunciou nesta semana que já está no caminho para atingir a meta até o final da década, atingindo 26% menos emissões.

Fórmula 1/Divulgação

O objetivo é chegar a 50% de redução na comparação com as taxas de 2018, quando a pegada de carbono da F1 chegou a 228 mil toneladas de CO2 equivalente. A rota foi traçada a partir da transição para energia renovável nas fábricas e instalações das equipes.

Darko Bandic/Pool/Reuters

Outras ações ainda incluem a utilização de combustíveis sustentáveis para a aviação, que economizaram quase 20 mil toneladas de CO2; as transmissões das corridas passaram a ser feitas remotamente, o que reduziu as viagens dos mais de 140 profissionais.

A alteração nos calendários da F1 também buscou otimizar o fluxo geográfico do campeonato. Por exemplo, o Grande Prêmio do Japão, que seria realizado em setembro, foi alterado para abril, quando outras corridas próximas à Ásia e Pacífico já acontecem, evitando deslocamentos.

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