28 de maio de 2025 às 20:33
A competitividade das empresas brasileiras ainda será determinada pela capacidade de integrar governança sólida às estratégias ambientais e sociais, transformando sustentabilidade em diferencial operacional concreto.
Esta foi a conclusão unânime do encontro Risco climático, compliance e finanças sustentáveis, promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, enfatizada no bate-papo em que executivos da Dexco e do Mercado Livre detalharam como o ESG está no centro da estratégia.
Fabricante de material de construção com um portfólio que inclui as marcas Deca, Hydra e Portinari, a Dexco estabeleceu como meta manter balanço positivo de carbono entre 2020 e 2030.
A empresa possui florestas certificadas há três décadas e formalizou compromissos públicos com sustentabilidade desde 2016.
Para alcançar o objetivo, a companhia aposta no manejo de 175 mil hectares das florestas próprias, utilizadas para produção de painéis de MDF, que funcionam como sequestradoras naturais de carbono atmosférico.
Recentemente, o Mercado Livre anunciou investimentos de R$ 34 bilhões em infraestrutura, incluindo iniciativas ambientais integradas à operação.
Com um crescimento de 30% no volume de vendas brutas (GMV) no primeiro trimestre, a organização pode ser considerada um exemplo de como práticas sustentáveis podem coexistir com expansão acelerada.
Na mobilidade, o Meli opera com uma frota de mais de 2,2 mil veículos elétricos para entregas urbanas, complementada por 200 caminhões movidos a gás natural para transferências interestaduais.
A matriz energética renovável representa 70% do consumo total, combinando energia eólica e painéis solares.
E, em uma terceira frente que envolve circularidade de produtos, garante gestão especializada de resíduos e desenvolvimento de embalagens certificadas.<br /> <br />