ESG

Brasil tem até 11 de agosto para resolver crise de hospedagem

Sofia Schuck

31 de julho de 2025 às 17:41

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Uma reunião de emergência agitou os corredores do Secretariado da Convenção do Clima das Nações Unidas na última terça-feira, 29, e representou mais um capítulo de uma tensão que se arrasta - e agrava - há meses: o preço das hospedagens em Belém na COP30.

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O encontro, solicitado pelo Grupo Africano de Negociadores, teve por objetivo tratar da questão que os organizadores da COP tentam contornar desde que Belém foi confirmada como sede: os preços das estadias, que atingiram patamares que ameaçam a grande conferência climática.

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Desde o anúncio da escolha da capital paraense como sede, proprietários de imóveis e hoteleiros locais viram uma oportunidade única de maximizar lucros. O resultado chegou aos gabinetes internacionais na forma de cotações que alcançam até US$ 700 por pessoa por noite.

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Um valor que dois representantes da ONU revelaram à Reuters para ilustrar dimensão do problema que enfrentam. O montante supera em quase cinco vezes a ajuda de custo diária de US$ 149 que a organização oferece para Belém, se tornando inacessível para nações em desenvolvimento.

Leandro Fonseca/Exame

Atuando em conjunto, as esferas federal e estadual do governo dizem estar operando em várias direções, testando alternativas que vão do convencional ao inédito, em uma sucessão de medidas para equilibrar a limitada capacidade hoteleira de Belém.

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Entre as soluções, estão desde a ampliação de leitos em hotéis, parcerias com Airbnbs e até cruzeiros. Recentemente, o governo brasileiro anunciou a contratação de dois barcos de 263 milhões de reais para abrigar os participantes.

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