17 de junho de 2025 às 15:03
O leilão de petróleo e gás na Bacia da Foz do Amazonas, conduzido pela ANP, ocorreu na manhã de terça-feira (17). Foram vendidos 19 dos 47 blocos oferecidos, com consórcios de Petrobras, ExxonMobil, Chevron e CNPC Brasil adquirindo áreas de 16.312,33 km².
O leilão gerou controvérsias. Ambientalistas e grupos indígenas levantaram preocupações sobre os impactos ecológicos da exploração, especialmente em Áreas Prioritárias para Conservação.
Projeções indicam que a Foz do Amazonas tem potencial para até 10 bilhões de barris de petróleo, o que poderia gerar mais de R$ 1 trilhão em movimentações econômicas. No entanto, a exploração enfrenta desafios jurídicos e resistência local.
O Ministério Público Federal pediu a suspensão do leilão, alegando a necessidade de mais avaliações ambientais e consultas com as populações afetadas. Isso gerou um debate sobre a adequação dos estudos ambientais realizados para a exploração da região.
Organizações como a Federação Única dos Petroleiros e o Instituto Arayara moveram ações judiciais contra o leilão, argumentando que a exploração viola os compromissos ambientais e climáticos assumidos pelo Brasil, colocando em risco a biodiversidade local.