13 de janeiro de 2025 às 10:45
O hype do ESG (environmental, social and governance) —sigla, em inglês, que traduzida significa meio ambiente, social e governança — não passou, diante da emergência climática colocada para que o Brasil e o mundo caminhem para um novo modelo de desenvolvimento.
As afirmações são do secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, coordenador da agenda de transição ecológica na pasta, em entrevista exclusiva à EXAME.
“Pode haver uma cobertura [da imprensa] um pouco maior de um tema ou de outro, mas não retira o movimento tectônico que está em curso na economia global para uma economia de baixo carbono”, diz.
Mesmo que o debate sobre a transição climática seja irreversível, dúvidas e questionamentos sobre a velocidade da transição para uma economia de baixo carbono ganharam força ao longo de 2024.
Na COP29, após críticas à modesta meta de US$ 250 bilhões anuais para o financiamento climático, divulgada no rascunho do acordo final, países desenvolvidos ampliaram o valor para US$ 300 bilhões.
Uma das principais vozes globais que advoga pela mudança no modelo de desenvolvimento econômico, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres, criticou o desfecho das negociações.