24 de abril de 2025 às 11:13
Até 2030, as necessidades globais de energia impulsionadas pela inteligência artificial podem mais que triplicar e resultar em um aumento de 1,2% nas emissões de gases de efeito estufa.
Um dos grandes dilemas do uso da tecnologia é seu intensivo uso de eletricidade e água em data centers, aqueles centros projetados para abrigar servidores, armazenar dados e processar as informações.<br /> <br />
Mas ao mesmo tempo que se torna um 'problemão' ambiental, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revela que os ganhos econômicos da IA compensarão esses "custos ambientais".
Um novo relatório divulgado na terça-feira, 22, apontou que esta tecnologia aumentará o PIB em cerca de 0,5% ao ano entre 2025 e 2030, enquanto as emissões relacionadas custariam US$ 50,7 bilhões (R$ 290,9 bilhões) a US$ 66,3 bilhões (R$ 380,5 bilhões) no mesmo período.<br /> <br />
Segundo o FMI, o impacto climático dependerá crucialmente da capacidade das empresas de tecnologia em cumprirem promessas de redução de emissões em seus data centers, principalmente por meio do aumento no uso de energias renováveis.<br /> <br />
Especialistas alertam que o potencial positivo será maximizado se a IA conseguir promover ganhos de eficiência energética ou estimular padrões de consumo mais sustentáveis em diversos setores da economia.
Além disso, os benefícios econômicos poderiam ser direcionados para mitigar os danos e investir em tecnologias e políticas voltadas para a transição energética e redução do consumo — a fim de ajudar na "conta" da compensação.<br /> <br />