2 de maio de 2025 às 10:46
Há cerca de um ano, um volume de chuvas nunca antes visto provocou estragos em quase todo o Estado do Rio Grande do Sul.
Segundo o governo gaúcho, as chuvas entre abril e maio foram a "pior catástrofe climática" da história do Estado.
Em algumas cidades, a precipitação chegou a 700 mm, o que corresponde a um terço da média para todo o ano.
Um estudo do Ipea afirma que o impacto das chuvas chegou a 876 mil pessoas de 420 mil domicílios gaúchos. Avenidas importantes do Estado ficaram completamente fechadas.
O rio Guaíba, que cerca a capital Porto Alegre, atingiu a máxima histórica de 5,37 metros.
Ao todo, 478 municípios sofreram com inundações, deslizamentos de terra e quedas de barreiras. A Arena Grêmio, estádio do time gaúcho, ficou 5 meses sem receber jogos.
O mesmo aconteceu com o Centro de Treinamento do Internacional; veja na foto.
Mais de 600 mil casas ficaram sem acesso à água ou energia elétrica.
A água invadiu as ruas de Porto Alegre.
A situação em Canoas, uma das cidades mais afetadas.
Em Encantado, moradores receberam um alerta de Defesa Civil para que deixassem suas casas e procurassem abrigos públicos e outros locais seguros durante a alto do nível do Rio Taquari.
As chuvas também cercaram o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, provocando estragos na região.
Um cavalo ficou ilhado por dias no topo de um telhado, sem conseguir sair em meio à força das chuvas.
Jet-skis eram o meio de transporte mais rápido de feridos e ilhados em muitas cidades.
Barcos foram utilizados durante o resgate dos ilhados e no transporte de suprimentos e doações.