ESG

Em meio a ‘adeus’ global para a diversidade, vagas afirmativas cresceram 37% no Brasil em 2024

Letícia Ozório

9 de janeiro de 2025 às 09:36

Julia Nikhinson//AFP

Desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos determinou que universidades não poderiam usar a raça ou etnia de um candidato como um critério em seus programas de seleção, empresas e instituições ao redor do mundo têm dado passos para trás nas suas políticas de diversidade.

No ano passado, o gigante de tecnologia Microsoft fechou a operação da sua diretoria de diversidade, de acordo com apuração da Business Insider. A rede varejista Walmart também anunciou em 2024 a reversão de suas políticas no tema, como a não renovação de compromissos com a equid

Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images

A mais recente é a rede de fast food McDonald’s, que anunciou que vai parar de exigir que seus fornecedores assumam compromissos com a diversidade, equidade e inclusão. A companhia ainda anunciou que vai parar de colaborar com pesquisas que avaliam as métricas de diversidade.

Mas e o cenário entre as empresas brasileiras? Essa é a resposta que o Relatório de Tendências de Empregabilidade 2025 da Gupy, empresa de gestão de recursos humanos, quer trazer.

Prostock-Studio/Getty Images

De acordo com o estudo, 37% mais vagas afirmativas foram publicadas na plataforma de empregos entre 2023 e 2024, um total de 4,73 mil oportunidades.

O tema também se tornou essencial para o engajamento dos colaboradores, com um aumento de 6,3 vezes entre 2023 e 2024. Para Guilherme Dias, CMO e cofundador da Gupy, as informações refletem a busca por ambientes de trabalho inclusivos, mas que a transformação deve ser acelerada.

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