ESG

Ela ganhou prêmio de R$ 300 mil levando educação ambiental para jovens mulheres

Letícia Ozório

6 de fevereiro de 2025 às 11:25

Ainda nos tempos de escola, a gaúcha Renata Koch Alvarenga aprendeu sobre as mudanças climáticas, a destruição da camada de ozônio e o aquecimento global por um olhar científico.

UNFCCC/Divulgação

Logo que completou 18 anos, a gaúcha começou a atuar no ativismo ambiental. Esteve presente na COP21, em Paris. “Foi naquela Conferência que percebi o quanto a representação de jovens e mulheres era limitada nesses espaços”, conta.

John Khuansuwan/Freepik

Foi assim que Renata decidiu criar um projeto que pudesse usar unir esse público com a discussão ambiental. Nascia então a EmpoderaClima, organização que busca conectar as temáticas de clima e gênero a partir da educação.

No último ano, a iniciativa foi selecionada para o Beautiful Forces Grants, premiação que busca fortalecer líderes femininas e suas iniciativas globais. A estratégia é desenvolvida pela Vital Voices — organização sem fins lucrativos de criada por Hillary Clinton.

Agência SP/

A organização também desenvolveu o programa Empoderando pelo Clima, iniciativa que seleciona jovens mulheres de todo o país para se desenvolverem enquanto ativistas e especialistas nas mudanças climáticas.

A organização realiza workshops em colégios de São Paulo, Salvador e Porto Alegre, em parceria com pessoas e grupos que já lideram o ativismo nas regiões. “Os jovens estão começando a votar, saindo do ensino médio, e têm a possibilidade de se conectar a esses debates", diz.

Renata Alvarenga/Acervo pessoal

"Tudo começa na educação. E não se trata apenas de iniciar mais cedo no tema, mas de criar oportunidades para os jovens. Equidade de gênero, justiça social e ação climática estão diretamente ligadas à educação”, conta.

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