30 de abril de 2025 às 11:26
É o que revela um novo estudo divulgado na terça-feira (29) pelo Boston Consulting Group (BCG), e que destaca principalmente o crescimento nas áreas de minerais críticos cruciais para a expansão de energias renováveis e tecnologias, materiais e outros serviços sustentáveis.
Minerais críticos, como os utilizados em baterias, motores elétricos e redes de eletricidade, que atualmente valem US$ 100 bilhões, devem alcançar US$ 700 bilhões até 2040. Este segmento, essencial para a transição energética, é um dos pilares da economia de baixo carbono.
Além disso, a tecnologia, que inclui setores como energia eólica, solar e veículos elétricos, deve experimentar uma alta ainda mais acentuada e passar de US$ 800 bilhões para US$ 4,6 trilhões no mesmo período.<br />
Outro setor em expansão é o de materiais industriais verdes, como aço e plásticos descarbonizados, que devem saltar de US$ 500 milhões para US$ 3,6 trilhões. Já os serviços verdes, incluindo o financiamento sustentável, ecoturismo e adaptação, devem saltar para US$ 2,2 trilhões.
Segundo o BCG, os dados apontam para um futuro de expansão robusta e impulsionado por uma mudança global em direção ao desenvolvimento sustentável. O relatório também aponta que as condições específicas de cada país irão determinar como cada um deve se posicionar nos segmentos.
Outro dado aponta para o crescimento dos serviços financeiros verdes, com ativos bancários projetados para triplicar até 2030, ultrapassando US$ 4,5 trilhões e gerando mais de US$ 75 bilhões em receita anual.<br /> <br />
Em destaque, as tecnologias da informação (TI), que, com soluções de software e inteligência artificial para gestão de energia e contabilidade de carbono, devem movimentar um mercado de US$ 40 bilhões.<br /> <br />
O ecoturismo, mercado de US$ 70 bilhões, também está em plena expansão, assim como a aviação sustentável. Além disso, a adaptação climática, peça-chave para combater as mudanças climáticas, deve atrair investimentos de US$ 500 bilhões anuais até 2030.
Para competir em mercados verdes, os países precisarão adotar políticas públicas adequadas, como precificação de carbono, programas de descarbonização de redes elétricas e políticas industriais para apoiar setores verdes emergentes.